sábado, 30 de abril de 2011

Es nosotros sem o cineasta.



Somos um triâgulo. Não amoroso, muito menos sexual, somos um triâgulo de apoio, de sermões, de abraços, de amizade e acima de tudo um triângulo familiar. Cada dia mais sabemos um do outro e cada dia mais nos acostumamos com a presença dentro do pequeno apartamento que tentamos manter organizado.

O primeiro dia da casa sem Danilo foi pecualiar, depois de ter tido um dos sonhos mais terríveis e acordar com uma angústia que tomou minha sexta-feira, provoquei ao pequeno bicho preguiça da casa e fomos a uma festa, um "boliche" como dizem os portenhos.

Entre figurinos inesperados e terríveis, as surpresas da noite em Buenos Aires foram aparecendo pouco a pouco. Mas definitivamente não encontramos ainda baladas boas e com músicas realmente boas (julgamento de valores pessoal) a Argentina culturalmente tem a rumbia e reggatown como estilos de música mais frequentes, esta no supermercado, nas ruas e nas rádios.

A música ainda me chamou atenção por algum tempo nessa noite sem as piadinhas malucas do Danilo,o sertanejo brasileiro joga as meninas portenhas de cóqui acima da cabeça nas pistas de dança, alucinadas pela letra abobalhada e enjoativa de casos de amor e safadeza. Pra finalizar essa análise musical, o fim de festa sempre é a melhor coisa, pra ir embora na chuva e no frio, consegui ouvir New Order e The Killers.

Como é recorrente falar por aqui, e como Danilo diria, a noite em Buenos Aires é uma patifaria, mas estamos em casa sãos e salvos e tentando entender e relembrar das partes mais engraçadas da noite.
E como não poderia deixar de notar, a primeira coisa que fizemos quando chegamos em casa foi passar o resumo pro "pai" que esta disfrutando de uma semana no Brasil.

Faz falta aqui Dáliti.

Texto por Monique Lemos
Fotos por Thales e Monique.

sábado, 16 de abril de 2011

Paredes e Riscos!



“El hombre viaja. Ya sea por La necesidad de desplazarse en busca de lugares que ofrecen mejores posibilidades o por la mera curiosidad de conocer otras zonas y ampliar el universo de su cotidianeidad. El hombre se muevo de su hábitat y busca las emociones nuevas que produce em encontrarse com lugares y gentes diferentes a las propias. Conociendo outra naturaleza y costumbres, El ser humano admira lo ajeno y valora lo próprio, realizando um doble ejercicio que resulta fascinante em La historia de las civilizaciones”

Olaya Sanfuentes

Fantástico seria viver no inesperado e dentro do inusitado, sendo de areia ou não tendo nenhuma sereia.
Maravilhoso seria, bater nas portas e janelas de todos os castelos, ser bem recebido com uma xícara de café bem quente e uma nova história, uma nova música e um novo carinho.
Talvez essa não seja a maneira como as civilizações atuem, mas talvez seja como tudo que é produzido por ela artísticamente, seja visto e admirado. Nos muros, nas frases, nas calçadas e nos olhos das pessoas existem o interesse e o desejo pelo novo, o desejo pelo contato, mas alguma regra ainda existe, alguma coisa ainda afasta o bonito do feio, o aceitável do inaceitável, o frio do quente.
Poderia haver uma harmonia?
Talvez na música sim, em um vídeo também ou mesmo em um parágrafo qualquer. O importante é aproveitar o que pede pra ser visto e que muitas vezes não o é.


Texto por Monique Lemos.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

PUMU - Maricota - recoleta



Pumuckl - que virou Pumuca - que virou PUMU

PUMÚSICA – PRAMÚSICA – PRAMAR

PRAMAR O MAR  – SE  HÁ MAR

E SE HÁ ANA –MARIANA!


 Introdução no vídeo de um artista de rua em San Telmo. Primeira música: Outra Face, segunda música: Lasca Brasa 2 – ambas do duo pouso-alegrense PUMU, que às vezes se faz trio composto sempre por Paulinho e Rafael, e quase sempre por Davi também. Essa é uma singela homenagem do És Nosotros a eles e a Mariana Teixeira, a Maricota, amiga e atriz que nos deu o ar da graça e nos guiou pelos corredores do CC Recoleta!

domingo, 10 de abril de 2011

Vantagens e Desvantagens.




Viver em outro país pode parecer comum hoje em dia, a economia do Brasil cresce a cada dia proporcionando melhores oportunidades de escolha, os pais sempre estão preocupados em elevar o nível de educação dos seus mimados filhos e parece até mesmo ser descolado passar alguns anos longe de casa, falando uma língua estranha e postando fotos interessantes no facebook.

Mas, tomando como referência a minha experiência, as coisas não são exatamente assim.

Existem as vantagens e desvantagens. Para que exista realmente alguma vantagem é preciso estar onde se escolheu estar, por algum motivo, no meu caso, estudar em uma Universidade Federal, reconhecida mundialmente. Sim, é grandioso, mas a Uba é o reflexo de uma universidade pública que realmente é para o público, as estruturas mostram uma universidade de terceiro mundo, salas lotadas, pessoas sentadas no chão e com alimentos e água dentro de suas mochilas, pelas paredes só é possível ver as posições políticas e os inúmeros partidos políticos universitários. Se me perguntarem se exite um bebedouro, lhes respondo que não há, muito menos uma sala com computadores. É uma desvantagem!

A vantagem, é que os professores explicam com paixão e com propriedade as maravilhas da cultura latinoamericana, eles citam vorazmente as referências que mais estudamos por curiosidade e por amor, eles analisam ou ao menos tentam analisar as dificuldades de uma sala de aula com mais de 200 alunos, interessados e angustiados por aprender e ler textos de uma forma qualificada.

Volto pra casa de metrô, todos os dias sozinha, ou menos tentando ficar sozinha.
Danilo e Thales são as pessoas que consigo involuntáriamente ficar perto por mais tempo. Quando se vive em um lugar estranho, a vantagem é saber lidar consigo mesmo a maior parte do tempo e não precisar de muitas novidades e pessoas novas, e a desvantagem é viver diariamente também com a saudade e a sensação que você poderia ter passado e aproveitado melhor o tempo com aquelas pessoas que estão lá.

Tento todos os dias entender os duelos entre as vantagens e desvantagens de viver em Buenos Aires, como dois personagens nos contos fantásticos de Borges, como duas teorias distintas num texto sobre Formalismo Russo, como dois sentimentos que vivem se debatendo dentro da Monique.

Se hoje existe algo realmente vantajoso em estar longe dos poucos que ainda amo,a vantagem esta na minha mesa de estudos, que compartilho hoje com vocês a humilde imagem. Desvantajoso é saber que cada vez que sento ali, estudo, traduzo, releio, refaço, sou uma Monique diferente, e a desvantagem é que alguns não possam entender isso.

Pais e mães, amigos e amigas viver em Buenos Aires é como viver em qualquer outro lugar, nós é que deixamos as ruas mais interessantes ou não, nós é que aproveitamos ou não, nós é que aprendemos ou não, nós que vemos vantagens ou não.

A experiência de viver em outro país proporciona que o individuo possa entender a si mesmo e o mundo de uma forma mais madura, vendo ou não vantagens e desvantagens. O importante é, estar aqui ou em qualquer outro lugar por si mesmo, e não por ser uma viagem bacana para o exterior.

Dedico minhas palavras ao Thales e a sua primeira aula de Gastronomia e também dedico minhas palavras ao Professor Danilo que cada semana tem mais alunos argentinos.

És nosotros.

Texto por Monique Lemos, mestranda em literatura pela Universidade Federal de Buenos Aires.

sábado, 9 de abril de 2011

O Taxista


                Dia de mudança todos sabem como é. De qualquer mudança: mudança de turno, de dieta, de trabalho, de supermercado, de trajeto, de corte de cabelo. Sempre nos causa uma apreensão, um medinho, uma insegurança pelo novo, pelo desafio. Não sabemos se estamos na rua certa, onde está aquela marca de café que gostamos tanto, quem serão nossos novos companheiros de trabalho, se as pessoas vão gostar do novo visual. Por tudo isso geralmente mudamos apenas quando é necessário. Mas a maior mudança de todas, a meu ver, é a de casa, tanto que damos a este ato o nome: Mudança! Trocar de casa implica mais do que medo do novo, mais do que muita desordem e muito trabalho pra organizar tudo, mais do que tempo pra descobrir tudo de novo aos redores do novo lar: a nova farmácia, a nova padaria, os novos pontos de ônibus, os novos cinemas, os novos vizinhos, os novos amigos (olha que bonita descoberta: dentre todos os itens, os amigos são os únicos que não se trocam, apenas se somam!). Apesar de tudo, mudar sempre trará muitos pontos positivos porque, independente do motivo, mudar é novidade. Quando viemos viver em Buenos Aires, viemos para uma casa muito grande, muito cara e muito linda. Muito cara para três, ela era pra seis! De início éramos cinco, depois quatro, mas na verdade éramos desde sempre só os três. Então pesou e, com aperto no coração, tivemos que desapegar. Nove malas e mochilonas, violão, computadores, aparatos de cozinha, comida, travesseiros, livros, cascos de cerveja, tudo estava na porta da antiga casa às 11 da manhã do dia 11 de março de 2011.  Faltava apenas a condução para tanta coisa. Teriam que ser dois taxis pelo menos, e eu fui sozinho com a maioria das bagagens no primeiro que aceitou a me dar essa mão. Ansioso, fui colocando tudo aleatoriamente no porta-malas e no banco de trás.

- Despacio!

                Ele me pedia calma! Depois de toda a minha ação, retirou item por item e completou:

- Los más grandes primero, pues los chiquitos puedem irse arriba de los mayores, pero el contrario, no.

Outra dura veio quando quase rasguei o estofado do carro com a rodinha de uma mala. Decidimos juntos de que ele terminaria o serviço sozinho, mesmo porque faltava apenas o violão. Passaríamos  pelo menos meia hora juntos e sozinhos, eu e aquele senhor de bigodes brancos, de cara fechada e poucas palavras, que parecia estar fazendo um favor pra mim, como de fato estava pois, mesmo cobrando pela viagem, tinha sido difícil achar algum taxista disposto a empanturrar o carro com tanta tralha.
Afim de quebrar o gelo e selar a paz entre um brasileiro e um argentino, puxei o assunto que não poderia ser outro:

- O senhor gosta de futebol?

- Sim!

Respondeu ele com um entusiasmo que me fez pensar se eu deveria realmente ter aberto minha boca durante aquela viagem que já se tornara longa, apesar de termos avançado apenas uma esquina do marco inicial.
Por outro lado, ele me dera o direito de permanecer calado e apenas desfrutar das ruas que ainda não conhecia na cidade. Mas eu queria mesmo era conversar e insisti:

- Que time o senhor torce?

Parecendo tirar uma com a minha cara, respondeu:

- Gosto,  mas não acompanho!

Silêncio pelas próximas cinco quadras que se seguiram até que eu, quase que pedindo desculpas, perguntei:

- Estamos longe?

Com o mesmo entusiasmo de outrora:

- Mais ou menos!

Voltei à paisagem. E, dentre casas, prédios, ruas, havia uma placa da Brahma, que me lembrou: sou brasileiro e não desisto nunca!

- Por que Juan Perón é tão importante pra Argentina?

Parecia que ele esperava por uma pergunta que lhe valesse a pena desperdiçar os perdigotos que então descobri voar de sua boca quando fala muito.

- Perón foi como Vargas, porém diferente.

Fez questão de falar com calma e pausas.

- Ele criou leis trabalhistas, estipulou uma jornada de trabalho, beneficiou as mulheres grávidas, fez um salário mínimo. Tudo está vigente até hoje. Outros com certeza fariam, mas foi ele que fez. Ele agiu em prol dos trabalhadores, como deve ser feito e, mesmo com todos os defeitos que surgiram depois, ele se deteve ao seu discurso inicial, e estava do lado do povo, ele era populista, trabalhou muito bem essa imagem ao ponto de o povo na época não se importar muito com seus luxos, porque ele tinha muito, assim como Vargas. A diferença é que ele não quis virar o rei da Argentina como Vargas quis virar o do Brasil. De certa forma Perón deu sempre poder ao povo, mesmo que só em discurso. Então mesmo quando o país não atravessa um bom momento no seu comando, as pessoas trabalhavam motivadas e acreditando no país. Vargas quis criar o seu estado novo e gerou revolta na população, foi imperialista e ditador. Foi muito ganancioso, como os demais presidentes que o Brasil teve. Aliás, o que Deus deu de jogador bom pra vocês ele deu de presidentes ruins. O Brasil, esse país maravilhoso, enorme, de pessoas maravilhosas e governantes medíocres. Durante muito tempo, brasileiros tinham fama de gatunos aqui: roubavam nas lojas, tentavam entrar sem pagar no ônibus, mas isso faz tempo. Agora mudou. O Lula é o melhor presidente que a América Latina já teve, e um dos melhores que o mundo já teve, sabe por quê?

Eu só poderia dar linha pra pipa:

- Por que?

- Porque ele pintou o elefante! O Brasil era o elefante branco porque os presidentes não queriam resolver o principal problema. Veja bem: A Argentina tem a classe média muito forte. A classe média não gasta com supérfluos, não tem muito luxo, mas não vive na miséria. A Argentina é em seu DNA socialista, e o povo de um país socialista é mais unido e mais forte. Por isso que Maradona é mais ídolo pros argentinos do que o Pelé para os brasileiros. No Brasil o dinheiro é mal distribuído e a classe predominante é a dos mais pobres. O que o Lula fez: concentrou sua ação na classe predominante, conseguiu manter a economia estável para que as prestações fossem viáveis e os pobres pudessem comprar e desenvolveu programas que deram dignidade para os miseráveis. E quando um miserável sente dignidade pela primeira vez, ele nunca mais quer deixar de ter. E o que dignifica o homem?

- O trabalho!

- Claro! O miserável quer trabalhar. E olha que interessante: aumentou o número de pessoas querendo trabalhar e mesmo assim o desemprego diminuiu muito. Ou seja, emprego tinha, não tinha gente querendo trabalhar. Agora os pobres do Brasil, que são muitos, podem comprar, podem rodar o dinheiro, o que fez nos últimos 8 anos o Brasil crescer como nunca. E o Brasil crescendo é a única esperança que temos pra América do Sul se tornar um continente independente. E pra isso acontecer falta pouco, falta a gente ser um pouco mais chavista e a Venezuela um pouco menos, e adivinha quem é a única pessoa no mundo que poderia fazer o  Chávez ser menos chavista: Lula, mas agora ele saiu. A Dilma está vindo amanhã conversar com a Cristina e os argentinos esperam que ela não mude o rumo das coisas.

Era interessante ouvir a análise de um estrangeiro sobre o nosso desenvolvimento e a viagem se fez bem mais curta do que eu esperava, tanto que, quase que saindo de um transe, o taxista que mais tarde se apresentaria como Nicolás me perguntou:

- Qual é o nome da rua mesmo?

- Estados Unidos, altura 828!

- Já passamos!

Desligou o taxímetro, e aceitando minhas implícitas desculpas disse apontando para os 49 pesos que a máquina marcava:

- você vai pagar $45!

Eu disse que não tinha problema pagar a tarifa rodada, mas ele fez questão.

Enquanto procurava um retorno ainda brincou:

- Você, um brasileiro, na Argentina, morando nas Estados Unidos. É quase uma convenção da ONU numa pessoa só. Faça alguma coisa por nós!

Humildemente respondi que não havia muito que eu poderia fazer. Ele estacionou o carro em frente ao meu novo endereço e me aconselhou:

- Comece tirando a mala de rodinhas com cuidado e você já estará fazendo alguma coisa.


Por Danilo Santo


  

terça-feira, 5 de abril de 2011

Un domingo con Nosotros

“Pobre é o diabo e nós odiamos a ostentação”.

Começamos a divagar sobre nosso domingo parafraseando um ídolo em comum. Domingo é o nosso dia internacional de pensarmos como ricos. Para isso sempre neste dia acordamos o Thales mais cedo que o de costume (por volta das 11h), nem olhamos para janela porque o clima não tem poder sobre nossa devoção ao dia sagrado e, como uma família mineira feliz que esperou o ano todo pra
chegar à tão sonhada viagem pra Ubatuba, Cabo Frio ou Guarapari (dependendo da altura de Minas que a pessoa for), juntamos nossos protetores solares e vamos ao Burger King.

Na fila (cada um em uma pra utilizarmos a daquele que chegar primeiro) a indecisão só acaba quando chega a nossa vez e, pressionados pelos companheiros que estão atrás e pelo atendente que nunca está sorrindo, pedimos sempre as mesmas coisas.

De lá, munidos de casquinhas, caminhamos até a tradicional e popular feira de San Telmo, a Benedito Calixto de Buenos Aires, com turistas, bêbados e artistas (avulsos, 2 em 1, 3 em 1), muita comida boa e algumas ruins também, além das antiguidades e dos artesanatos.

Mas, como alegria de pobre dura pouco, o nosso glamour desce guela abaixo junto com os lanches do Burger King e a nossa ida à praça nada mais é do que um passeio digestivo. Perguntamos preços de tudo mas não levamos nada, quando se chega em Buenos Aires cheio de reais nos bolsos é uma maravilha: temos a sensação de estarmos ricos ( sensação que passa como dor de
cabeça após uma dose de dipirona, pois os argentinos pensam em dólares e vendem em dólares, coisa nada acessível a estudantes brasileiros, o que é uma m*~?&%# vilha).

Mas voltando ao tema inspirador do post, aqui em casa criamos esse dia juntos, comemos juntos, sabemos mais da infância e família de cada um, andando pela rua descobrimos como um e outro se interagem com as novidades portenhas e o mais incrível, a cada domingo, parece que o próximo é mais desejado e esperado.

Deixando os sentimentalismos de lado, a Feira de San Telmo é organizada na Calle Defensa, uma longa rua que termina na Praça Dorrego onde os materiais antigos se concentram em maior número. Ao longo dessa caminhada, temos músicos, inclusive brasileiros, que fazem a alegria dos gringão que, com suas câmeras supermegapower, sacam fotos e vídeos com aquelas caras brancas avermelhadas de sol, nitidamente não entendendo nada do que se passa, mas achando tudo bem “latinoamericano caliente”.

Danilo procura as imagens, Monique roupas e livros, Thales comidas e água com gás, mas todos com curiosidade sincera e nostalgia focada naqueles que gostaríamos que estivessem juntos na caminhada dominical, e que de certa forma estão:

mães, pais, irmãos, cachorros, namorados sérios e não sérios, amigos, não mais amigos ...

Enfim, como diria um amigo comunista, vivendo a doença do domingo da melhor maneira. 


E antes de terminar, eu, Danilo, empunho a pena, só, para redigir meus pedidos de desculpas por uma grande falha. Monique foi responsável pela captação de algumas imagens do vídeo e eu, bisonhamente, só me dei conta com a edição feita. Fica aqui o merecido crédito. Imagens: Danilo Santo e Monique Lemos.


E o texto também foi escrito por DANILO E MONIQUE. (O Thales está se preparando psicologicamente para seu post. Se em cinco anos ele não conseguir falar sobre a empanada, ele estará automaticamente deletado do blog)